Nascido na cidade de Blumenau/SC, de pais germânicos, após estudos do primário, a família voltou a morar na Alemanha, onde Max Breuel concluiu seus estudos e também conheceu e se casou com a alemã Sra. Gudrun.
Em Porto Alegre, a família estabeleceu laços com o Centro Cultural 25 de Julho onde seu pai – também Max Breuel – foi regente do Coro Masculino e o filho, Max, cantor do timbre dos baixos.
Muito ativo e vigoroso em suas colocações e atitudes, logo foi reconhecido como um líder de grupos: jogo de cartas, bolão, canto folclórico e canto coral religioso. Max Breuel era agregador de novos componentes para os grupos, especialmente nos intervalos das atividades, quando nunca desprezava um bom chopp acompanhado de um caprichado sanduíche.
Com esta qualidade agregadora, também liderou diretorias da Sociedade Germânia, do Centro Cultural 25 de Julho e do Coro Masculino do 25 de Julho. Para estes grupos, contribuiu também com os permanentes contatos que mantinha com amigos e parentes na Alemanha, para onde viajava quase que anualmente juntamente com sua esposa Gudrun.
Integra suas realizações ter conseguido recursos financeiros para as obras da Casa da Juventude de Gramado, instituição que, por sua vez, também viabilizava o intercâmbio cultural com a Alemanha.
Renato Kops, também associado ativo do “25”, inclusive na diretoria, e colega de coral de Max Breuel, depõe falando de sua admiração por Max:
“...caráter, suas convicções familiares e religiosas, seu altruísmo por nobres causas, sua liderança nas corporações e comunidades além do desempenho e capacidade ao recepcionar bandas, grupos de dança, corais ou entes vindos da Alemanha e, em outras ocasiões, proporcionar a recepção de nossos grupos em roteiros naquele país.”
Ou seja, Max Breuel tinha um privilégio, seu contato próximo com alemães e a Alemanha. Colocou esta vantagem a serviço de tantos brasileiros descendentes de alemães, aqui no Brasil.
Foi Renato Kops quem agiu no sentido de que a diretoria aprovasse a ideia de homenagear Max Breuel dando-lhe seu nome a uma sala do Centro Cultural 25 de Julho. Em seus termos: “Mais do que uma justa homenagem, gratidão por sua sempre enorme dedicação às causas da cultura e tradições deixadas pelos que nos antecederam.”